domingo, 10 de março de 2013

Resenha sobre o texto "A Língua Portuguesa nos Currículos de Final de Século"


 No primeiro momento o texto relata sobre as condições de um currículo de Língua Portuguesa ao longo da leitura é possível verificar que vários currículos de Língua Portuguesa de vários lugares diferentes foram pegos para uma análise com um olhar mais crítico. Em um breve comentário percebemos uma fase em que é aberto a escola para todos as classes e é nesse período que o professor passa a depender mais do livro didático, pois os números de alunos aumentam significativamente e para  dar conta o professor utiliza o livro didático a todo instante como o auxiliar não dedicando  assim, o seu tempo para um preparo para uma aula mais elaborada, talvez vem dai dessa inclusão da sociedade como toda no contexto escolar a dependência que o professor carrega sobre o livro didático, muitos incapazes de dar uma aula sem o suporte do mesmo. Com o passar do tempo a partir do direito de uma escola para toda a sociedade na década de 50 (pág. 46), foram surgindo variações nas priorizações e nas formas de ensinar português, porém no livro didático sempre esteve presente como ponto fundamental o ensino e priorização da gramática e com o tempo a linguagem oral e escrita veio ganhando mais força e sendo visível como uma forma de englobar alguns critérios importantes (julgados na época) que seria a visão na produção de textos.

 A escola em determinados  itens deixa um buraco muito grande quanto ao que é ensinado ao aluno, pois do que ele aprende é preciso pensar o que realmente vai fazer diferença e ele irá utilizar para a sua questão de ascensão social na vida, pois como cita o texto (pág. 53), o aluno chega ao vestibular e não está preparado para o tipo de linguagem na qual ele vai encontrar ou na qual ele precisará usar, o fato de ele não estar habituado com esse tipo de linguagem  é um déficit que foi gerado na escola, pois a mesma não deu vasão a tudo que deveria ser ensinado de maior utilidade para o preparo do aluno. As escolas de São Paulo focam no aluno leitor focando todo tipo de linguagem oral e escrita esta dualidade trabalham junto para assim formar este aluno que através deste contexto se tornará um aluno leitor pensante. Por isso, é necessário que o professor sempre de continuidade as suas leituras buscando aperfeiçoamento e estudo, para assim poder aumentar sua lista argumentativa de conteúdos e objetivos a serem ensinados de uma maneira que não seja uniforme.

 Marildes Marinho faz um questionamento para a forma e o conteúdo em que se é aplicado na Língua Portuguesa, ela explicita no texto que a leitura, a produção de texto e a gramática são três objetivos a serem desenvolvidos no aluno, porém o professor tem como foco apenas um conceito (geralmente o ênfase é na gramática) ou trabalha mais uma questão do que a outra o que causa uma lacuna no aprendizado do aluno, o professor tem muita das vezes o currículo apropriado com tudo o que precisa ser trabalhado, porém quando chega na sala de aula deixa a desejar não dando atenção aos passos que deveriam ser exercitados. O estudo da Língua Portuguesa para a educação básica tem o intuito de forma cidadão com a leitura de forma coerente e a linguagem oral de forma normativa adepta para a sociedade, para a interação entre as pessoas da sociedade com uma linguagem apropriada. O currículo sofre variações de um escola para outra, porém a maior parte tem como objetivo dar uma linguagem culta apropriada para a todos os alunos trabalhando a valorização da cultura Brasileira através dos vocábulos.



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